O ministro dos Transportes,
Antônio Carlos Rodrigues, recebeu lideranças de Concórdia em Brasília na
tarde desta quarta-feira, 5 de agosto, que reiteraram o pedido para que
o trecho da BR 153, que liga Irani à divisa com o Rio Grande do Sul, passando por Concórdia, seja mantido no Programa de Exploração de Rodovias. O ministro destaca
que irá analisar o que está no estudo e os resultados das audiências
públicas que já foram realizadas sobre o assunto. "Eu vou checar como
está essa situação", se comprometeu o ministro.
O prefeito de Concórdia, João Girardi, entregou ao
ministro um ofício com os argumentos para manter trecho no Programa,
assinado pela Administração Municipal, Secretaria de Desenvolvimento
Regional, Câmara de Vereadores, ACIC, CDL e SETCOM. Também foi entregue
ao ministro uma cópia de todas as cartas que o município de Concórdia
recebeu de deputados e outras lideranças que defendem a manutenção do
trecho no Programa de Exploração de Rodovias. Além do prefeito João
Girardi, participaram do encontro o deputado federal Jorginho Mello, o
presidente do SETCOM, Paulo Simioni, o presidente da ACIC, Edson
Argenton, e o superintende regional do DNIT, Vissilar Pretto.
O prefeito João Girardi abriu a conversa destacando a
importância de se investir na revitalização da BR 153. "Temos uma grande
produção e somos um corredor para o Mercosul", afirma. Paulo Simioni
destaca que os transportadores são favoráveis ao pedagiamento da BR 153.
Segundo ele, o SETCOM e a Coopercarga possuem estudos que mostram que
tecnicamente o custo do quilômetro rodado em uma rodovia pedagiada e
duplicada é menor que o de uma rodovia simples. "Benefícios como a
mobilidade e a segurança acabam reduzindo o nosso custo", enfatiza
Simioni. Edson Argenton acrescenta que essa bandeira para a manutenção
do trecho é uma bandeira de toda a região.
A manutenção do trecho de 53,3 quilômetros no Programa
de Exploração de Rodovias começou a ser discutida em julho de 2015,
quando foi anunciado em uma audiência da Agência Nacional de Transporte
Terrestre (ANTT) que o trecho seria excluído.
Desde então lideranças políticas e representantes de entidades
concordienses iniciaram uma mobilização, que foi levada a uma audiência
que ocorreu em Curitiba e outra em Brasília.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Concórdia